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'Significa que chegou ao limite', diz procurador do TCE sobre suspensões de serviços públicos em Canindé de São Francisco por um mês

 'Significa que chegou ao limite', diz procurador do TCE sobre suspensões de serviços públicos em Canindé de São Francisco por um mês
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TCE vai voltar a debater a situação do município na próxima terça-feira. TCE vai discutir decreto de suspende parte das atividades em Canindé de São Francisco
O pleno do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE) se reuniu nesta quinta-feira (7) para discutir a situação do município de Canindé de São Francisco, que teve um decreto emitido pelo prefeito Weldo Mariano (PT) para suspender as atividades não essenciais, como tentativa de ajustar as contas públicas. O documento foi revogado.
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A medida surpreendeu o tribunal, segundo o procurador-geral do Ministério Público de Contas do TCE João Augusto Bandeira de Mello.
“Na minha experiência de 20 anos como procurador de contas nunca tinha visto fecharem serviços públicos. Isso não é normal, não é usual, isso significa que chegou ao limite”, disse.
Bandeira de Melo destacou a situação econômica e política do município. “Ao invés de estar numa curva efetiva de melhoria, houve uma crise. É preciso entender a dimensão do problema. Tem-se notícias que o município de Canindé tem um patamar de despesas fixas que hoje não está compatível com a receita que arrecada. É um município que vive instabilidade política também. Mas vamos fazer o diagnóstico do problema e tomar as providências”.
De acordo com o conselheiro responsável pela fiscalização das contas de Canindé de São Francisco, Luiz Augusto Ribeiro que a prefeitura deve apresentar uma posição sobre a situação do município até segunda.
A previsão é que na reunião administrativa do TCE da próxima terça seja apresentado o retorno da prefeitura. A Câmara dos Vereadores do município também será ouvida pelo TCE.
Idas e vindas do prefeito
Em fevereiro deste ano, o prefeito Weldo Mariano foi sido afastado das funções por determinação judicial, após denúncias do Ministério Público sobre atos de improbidades administrativas supostamente praticadas pelo gestor nas áreas da educação, assistência social e saúde. Autorizado pela Justiça, ele retomou ao cargo em março.
No fim de junho, ele pediu afastamento de 180 dias por motivos pessoais, mas retornou após cerca de um mês e exonerou todos os servidores comissionados.
Em julho, um novo afastamento, dessa vez de 90 dias, foi determinado judicialmente, mas ele retornou no mês seguinte após recorrer da decisão.
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