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Polícia investiga grupo que extorquia clientes de programas sexuais em Aracaju

 Polícia investiga grupo que extorquia clientes de programas sexuais em Aracaju
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Três mulheres transexuais foram presas e outras três estão foragidas. O grupo também é suspeito de roubar a arma de um delegado na Orla da Atalaia em agosto. Polícia investiga grupo que extorquia clientes de programas sexuais
Três mulheres transexuais foram presas e outras três estão foragidas suspeitas de extorsão, estelionato e associação criminosa. Segundo a Polícia Civil, elas abordavam as vítimas na Zona Sul de Aracaju para programas sexuais, mas acabavam fazendo chantagem para obter vantagens financeiras. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (5).
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O grupo também é suspeito de roubar a arma de um delegado na Orla da Atalaia em agosto. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o caso está sendo tratado em outro inquérito. A arma foi devolvida alguns dias depois por uma das suspeitas, que segundo a SSP, prestou depoimento, mas não foi detida porque não havia mais flagrante.
A delegada Giselle Martins informou que a investigação sobre as extorsões foi iniciada em abril após denúncias.
“Recebemos uma vítima narrando que após o término de um programa, chegaram outras transexuais que começaram a extorqui-la. Elas constrangem as vítimas e muitas vezes as ameaçavam e agiam com violência mediante uso de faca para que fossem feitas transferências Pix ou pagamentos em maquinetas que as investigadas já portavam”, disse a delegada Luciana Pereira.
O modo de atuação das investigadas também envolvia a gravação em vídeo. “Elas filmavam e as outras começavam a pegar cartões e contas, obrigando que a vítima digitasse a senha, fizesse transferências bancárias ou ainda passassem os cartões em maquinetas que elas tinham em mão”, acrescentou a delegada Giselle Martins.
Além dos boletins de ocorrência, houve pedidos de ajuda por parte de profissionais do sexo. “No sentido de que esse tipo de crime, tanto assaltos, quanto extorsões, acabam afugentando e amedrontando clientes”, informou Luciana Pereira.
Até o momento, há registros de 11 vítimas, mas a polícia acredita que o número é maior e solicita que procurem a delegacia para registrar boletim de ocorrência. Informações e denúncias que possam levar à localização das foragidas podem ser repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.
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