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Ex-funcionária de metalúrgica que explodiu no interior de SP diz que não se sentia segura: 'Risco'

 Ex-funcionária de metalúrgica que explodiu no interior de SP diz que não se sentia segura: 'Risco'
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Explosão deixou um sergipano morto e quatro feridos. Segundo a prefeitura de Cabreúva, a empresa não tinha alvará de funcionamento, além de possuir um histórico de desconformidades em suas operações, incluindo problemas como falta de manutenção em seus equipamentos. Explosão destrói empresa e deixa dezenas de funcionários feridos em Cabreúva
Prefeitura de Cabreúva/Divulgação/arquivo
A explosão de um forno em uma metalúrgica da cidade de Cabreúva (SP), nessa sexta-feira (1º), que deixou três pessoas mortas e dezenas de feridos, com sergipanos entre as vítimas, era temida por trabalhadores.
VÍDEO mostra o momento da explosão
Em entrevista à TV Sergipe, a ex-cozinheira da empresa Maria Aparecida Reis disse que não se sentia segura. “É uma coisa de risco, porque mexe com muitas coisas que podia acontecer isso que aconteceu”, disse.
A sergipana voltou para Cristinápolis (SE) há três anos, após dois anos trabalhando no local, mas deixou um genro e um irmão na empresa. Eles não tiveram ferimentos graves.
Explosão deixa um sergipano morto e outros feridos no interior de SP
Uma fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizada neste sábado (2) mostrou que não havia manutenção adequada nos fornos, além da empresa manter equipamentos bem antigos, com 20 a 30 anos de uso. Também apontou que a empresa não tinha uma área de escape em caso de incidentes como esse.
A prefeitura de Cabreúva já havia alegado que a empresa não tinha alvará de funcionamento, além de possuir um histórico de desconformidades em suas operações.
Os donos da empresa Tex Tarugos são naturais de Tomar do Geru (SE), segundo o prefeito do município, Pedrinho Balbino. Ele informou que a empresa costumava contratar trabalhadores do município e do vizinho Cristinápolis, distantes 17 quilômetros.
À TV TEM, o chefe regional de fiscalização do MTE, Ubiratan Vieira, comparou o local com um cenário de guerra. “Isso aqui está parecendo uma praça após um bombardeio. Nós vimos que os fornos explodiram mesmo, inclusive, atingiram algumas empresas da vizinhança. Nós também sabemos que muitos funcionários foram atingidos por blocos de pedra e alumínio e isso provocou ferimentos muito grave neles”, comenta sobre a gravidade dos ferimentos”.
O advogado da empresa foi procurado, mas não se posicionou sobre o assunto. A Polícia Civil irá ouvir os proprietários e testemunhas.
Vítimas sergipanas
Sergipano Fernando Nascimento foi uma das vítimas fatais
Arquivo pessoal
Um sergipano de Cristinápolis (SE), identificado como Fernando Nascimento dos Santos, de 24 anos, está entre os mortos da explosão. Ele trabalhava como forneiro. Outros quatro sergipanos de Tomar do Geru (SE) estão entre os feridos graves.
De acordo com a família, Fernando Nascimento, conhecido como Café, era funcionário da empresa há cerca de quatro anos. Outros dois irmãos dele também trabalhavam no local, mas não estavam lá no momento da explosão. Eles estão acompanhando a liberação do corpo da vítima.
A prefeitura de Cristinápolis emitiu nota de pesar e luto oficial de três dias pela morte.
Fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) vistoriaram a empresa que explodiu em Cabreúva (SP)
TV TEM/Reprodução
Empresa metalúrgica ficou destruída em Cabreúva (SP)
Arquivo Pessoal
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