Mais um jovem diz ter sido perfurado com seringa durante festa na Orla da Atalaia em Aracaju
A Polícia Civil apura esse, que já é o segundo caso registrado em Sergipe. Mais um jovem diz ter sido perfurado com seringa durante festa em Aracaju
Um estudante, de 18 anos, que preferiu não se identificar, afirmou, nesta segunda-feira (10), que foi perfurado com uma seringa na saída de uma festa, já nas primeiras horas da madrugada do último domingo na Orla da Atalaia, em Aracaju.
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Ele contou que sentiu uma pressão no braço, no momento em que saía da festa, mas não sabia identificar o que aconteceu. Horas depois, ele procurou o Hospital Nestor Piva, na Zona Norte de Aracaju, onde iniciou o protocolo de profilaxia pós-exposição. O jovem também prestou boletim de ocorrência.
Este é o segundo caso que toma repercussão em Sergipe. Na última sexta-feira (7), uma jovem de 20 anos fez um relato semelhante dizendo que uma pessoa alcançou a panturrilha dela e a espetou com uma seringa, enquanto ela dançava com o noivo. Ela também registrou o caso e iniciou o protocolo médico.
A Polícia Civil vai investigar as denúncias. Quem tiver informações que possam levar os suspeitos deve ligar para o Disque-Denúncia pelo número 181. O sigilo sobre a identidade do denunciante é garantido.
Protocolo médicos
O responsável técnico do Programa Estadual IST/AIDS da Secretaria de Estado da Sáude,, Almir Santana, alertou sobre a associação do termo ‘carimbadores’ a pessoas com HIV: “Não é nada de carimbador, como circulou [nas redes sociais]. Isso foi um mito que se criou com relação às pessoas que vivem com HIV. E isso, sem dúvida alguma aumenta o preconceito. O que existe são pessoas maldosas que fazem essas atitudes. Já aconteceu em carnaval, em teatro”.
Em casos de ferimentos com quaisquer materiais perfurocortantes, a orientação é procurar uma unidade de urgência do Sistema Único de Saúde para receber os cuidados adequados.
“É um protocolo do MS [Ministério da Saúde], todo acidente com material perfurocortante, fazer profilaxia pós exposição, que é a PEP. Esse é o protocolo. Independente de qualquer outra situação, segue esse protocolo no atendimento. É avaliado se tem indicação ou não”, explicou.
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