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Liberado corpo de sergipano morto em explosão de metalúrgica no interior de São Paulo

 Liberado corpo de sergipano morto em explosão de metalúrgica no interior de São Paulo
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Segundo a prefeitura de Cabreúva, a empresa não tinha alvará de funcionamento, além de possuir um histórico de desconformidades em suas operações, incluindo problemas como falta de manutenção em seus equipamentos. Sergipano Fernando
Arquivo pessoal
Foi liberado do Instituto Médico Legal em São Paulo, nessa quarta-feira (6) o corpo sergipano Fernando Nascimento dos Santos, de 24 anos, que morreu na explosão que destruiu uma metalúrgica no dia 1º de setembro, em Cabreúva (SP).
De acordo com a família, a vítima será velada ás 18h desta quinta (7) na quadro do Bairro Pinhal, no município, e depois o corpo segue para ser sepultado em Sergipe. O horário do enterro ainda não foi definido.
Natural de Cristinápolis (SE), Fernando Nascimento, conhecido como Café, era funcionário da empresa há cerca de quatro anos. Outros dois irmãos dele também trabalhavam no local, mas não estavam lá no momento da explosão.
A empresa é propriedade de pessoas de Tomar do Geru (SE). Segundo a prefeitura da cidade, os donos costumavam contratar pessoas de ambos os municípios para trabalhar no local. Dezenas de pessoas ficaram feridas, entre eles outros quatro sergipanos, que estão internados em hospitais de São Paulo.
A Câmara de Cabreúva aprovou, em regime de urgência, dois projetos de lei que preveem ajuda financeira para as famílias dos mortos e feridos na explosão.
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Prefeitura de Cabreúva/Divulgação/arquivo
Irregularidades
Uma fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizada no dia seguinte à explosão mostrou que não havia manutenção adequada nos fornos, além da empresa manter equipamentos bem antigos, com 20 a 30 anos de uso. Também apontou que a empresa não tinha uma área de escape.
A prefeitura de Cabreúva já havia alegado que a empresa não tinha alvará de funcionamento, além de possuir um histórico de desconformidades em suas operações.
O advogado da empresa foi procurado, mas não se posicionou sobre o assunto. A Polícia Civil irá ouvir os proprietários e testemunhas.
Empresa metalúrgica ficou destruída em Cabreúva (SP)
Arquivo Pessoal
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