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Corpo do dramaturgo Harildo Déda é sepultado em Riachão do Dantas: 'ele tinha o teatro como sacerdócio'

 Corpo do dramaturgo Harildo Déda é sepultado em Riachão do Dantas: 'ele tinha o teatro como sacerdócio'
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Sergipano estava internado no Hospital Português, em Salvador, e morreu de falência múltipla dos órgãos. Sepultamento de Harildo Déda em Riachão do Dantas (SE)
Arquivo pessoal
O corpo do ator e diretor de teatro Harildo Déda foi sepultado no final da tarde desta quarta-feira (20), em Riachão do Dantas (SE). O sergipano de Simão Dias morreu nessa terça-feira (19), aos 83 anos, na Bahia, onde vivia desde os 12 anos. O velório aconteceu em Aracaju.
Ao longo da vida, o artista fez cerca de 70 peças como ator e mais de 20 espetáculos como diretor. A sobrinha dele, a professora Talita Déda, lembrou que o tio faleceu no Dia Nacional do Teatro.
Velório de Harildo Déda em Aracaju
Leonardo Barreto/g1
“Ele tinha o teatro como sacerdócio e deixa um legado não só para o teatro baiano, mas para o teatro nacional. Hoje a gente fica a saudade, mas também a memória dos personagens que ele deu vida”, disse.
Corpo do dramaturgo Harildo Deda é velado em Aracaju
Harildo estava internado no Hospital Português, em Salvador, e morreu de falência múltipla dos órgãos. O corpo foi velado ainda na terça no Teatro Martim Gonçalves, da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, de onde era professor aposentado.
Trajetória
Na TV, Harildo Déda atuou em séries como “O Pagador de Promessas”, “Dona Flor e seus Dois Maridos”, “Carga Pesada”, e no cinema participou de filmes consagrados como “Tieta do Agreste”, “Central do Brasil” e “Cidade Baixa”.
Foi mestre de artistas que, atualmente, são reconhecidos, como Vladimir Brichta, Marcelo Flores e Alethea Novaes.
Quando completou 80 anos, Harildo ganhou uma homenagem da Fundação Gregório de Mattos (FGM), que batizou uma das salas do novo prédio da FGM, no Espaço Cultural Boca de Brasa, na Barroquinha, com o nome dele.
Harildo Déda
Jefferson Peixoto/Secom/arquivo
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