Homem morre após ser picado por cobra e demorar para buscar atendimento médico em Estância
Ao g1, um médico veterinário explicou quais devem ser os procedimentos adotados em caso de picada de cobra. Cobra-coral
Divulgação/ Arquivo
Um homem, de 67 anos, morreu no Hospital Regional de Estância, nessa segunda-feira (11), quatro dias depois de ser picado por um animal, enquanto trabalhava na roça. O Instituto Médico Legal (IML) informou que o paciente morreu vítima de uma picada de cobra.
A direção do hospital informou que o paciente foi picado na última quarta-feira, mas que só deu entrada na unidade nessa segunda por volta das 14h50. Ele foi atendido e chegou a ser intubado, mas segundo o hospital, apresentou um quadro de piora progressiva e morreu cerca de cinco horas depois.
A filha do homem informou que ele não conseguiu identificar a espécie da cobra que o picou.
O médico veterinário, Daniel Allievi, em entrevista ao g1, explicou que ao ser picada por uma cobra ou qualquer animal peçonhento, a pessoa deve procurar atendimento médico imediatamente.
“A depender do animal, o veneno provoca intoxicação renal e até hemorragia interna. Ao ser picada, a pessoa deve tentar identificar qual a espécie para que, no hospital, seja administrado o soro específico”, disse.
Ainda segundo Daniel, no Brasil existem mais de 300 espécies de serpentes peçonhentas, quatro estão entre as mais perigosas e presentes no território nacional: coral, jararaca, cascavel e surucucu.
“Todo cuidado é pouco, diante dessas cobras. Elas costumam ficar em áreas de mata ou em locais com entulhos. Então, é importante manter o quintal limpo e evitar áreas onde essas cobras são encontradas facilmente”, explicou.
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